Consultora de Inglês e Coach Angela Graciela é entrevistada pela jornalista Rosana Freitas na Rádio RH. O tema do programa Business Talk que foi ao ar dia 17 de dezembro é Trabalho em equipe. Confira trechos da entrevista:
Rosana Freitas: Como tirar o máximo de uma equipe?
Angela Graciela: “Hoje em dia é muito difícil trabalhar em equipe. O que é uma equipe? Às vezes a gente acha que estar todo mundo junto em um local, já é uma equipe. Na verdade isso é um grupo. Equipe vem da palavra team, time de futebol, equipe mesmo. Em um time de futebol você tem onze jogadores e só se forma um time de verdade quando se sabe o que fazer, quando se tem um líder... A equipe precisa ter uma liderança e alinhar o pessoal de acordo com a Visão e Missão da empresa e não do líder. Uma pessoa que lidera uma equipe deve estar alinhada ao que a empresa precisa, ao que a empresa quer. Saber alinhar um grupo e formar uma equipe é o desafio de líder...”
Rosana Freitas: O líder não pode ser amigo, ele tem que ser só o líder?
Angela Graciela: “Depende da postura do líder, quem confunde isso são as pessoas. Às vezes o próprio líder que ser mais amigo da pessoa mas essa não percebe o que é profissional e o que é o pessoal. A crise do momento é o profissional, as pessoas não sabem ser profissionais. O líder fala uma coisa mais forte para o colaborador e ele não entende já acha que "pronto não gosta de mim."... Falta maturidade profissional, o líder precisa ser amigo, mas desde que não atrapalhe o profissional. O verdadeiro líder não precisa estar junto o tempo toda da pessoa, pois sabe separar o pessoal do profissional...”
Rosana Freitas: O que é uma equipe de sucesso?
Angela Graciela: “Aquela que esta alinhada com a Missão e Visão da empresa, uma equipe que saiba caminhar junto com o outro.
Vamos falar de ser humano, vamos para o mundo geral corporativo. O ser humano quando um chefe elogia o outro, o que acontece? Às vezes outra pessoa pode ter inveja e não queira colaborar com a equipe simplesmente por esse melindre de achar que dá a ideia para a outra pessoa e o chefe vai erogiá-la. Esse é o colaborador que pensa individualmente."
Vamos falar de ser humano, vamos para o mundo geral corporativo. O ser humano quando um chefe elogia o outro, o que acontece? Às vezes outra pessoa pode ter inveja e não queira colaborar com a equipe simplesmente por esse melindre de achar que dá a ideia para a outra pessoa e o chefe vai erogiá-la. Esse é o colaborador que pensa individualmente."
Rosana Freitas: A disputa dentro de uma equipe não é saudável?
Angela Graciela: “Se há disputa, já não é equipe. Quando eu estou focado em algo que a empresa quer, se estou motivada com a empresa, vou trabalhar de tal maneira que todo mundo sabe o que eu estou fazendo. Vou compartilhar minhas informações, vou querer que o outro saiba. Vou pensar no bem comum...”
Rosana Freitas: Angela, se o líder conseguiu formar uma equipe, deixou de ser grupo. Um colaborador dessa equipe começa a colocar o foco para o lado negativo e move a equipe para uma situação que não é o objetivo da empresa. Como lidar com isso?
Angela Graciela: Devemos jogar claro. Se a pessoa atrapalha todo mundo, às vezes ela quer sobressair... Como administrar isso? É jogar claramente: ou você se alinha com nossa empresa, ou a gente vai trocar você de setor ou tirá-lo da empresa. Sabe por quê? Quanto mais claro você for, ela vai querer mudar se não quiser sair da empresa... Se ela não mudar, quiser ser outro líder ( para o mal), infelizmente essa pessoa tem que sair... Não pode deixar muito tempo senão a pessoa estraga, tem que ser ágil. O brasileiro mantém muito tempo, às vezes meses e perturba a equipe toda... Quando brigam entre eles a gente tira o foco do trabalho.
Rosana Freitas: Angela o que o colaborador pode aprender com o trabalho em equipe?
Angela Graciela: “Se você não quer aprender com os outros você não trabalha em equipe e não pode trabalhar em uma empresa. As mesas das empresas agora colocam todos para trabalharem juntos. Por que isso mudou? Para você compartilhar seu próprio trabalho com a pessoa. Todos os móveis hoje não tem essa barreira física. Quando precisa de privacidade a empresa deve ter salas para esse fim, mas no trabalho do dia a dia você precisa desse contato com o outro e ver como a pessoa reage, mesmo se pressionada, assim você aprende não só com o trabalho do outro, mas com as reações que ele tem diante de situações de conflitos por exemplo..."
Mais em: www.radiorh.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário